quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Aconchego e amor encontro em Ti


“Quero ser como criança, Te amar pelo És

Voltar à inocência, acreditar em Ti

Mas às vezes, sou levado pela vontade crescer

Torno-me independente e deixo de simplesmente crer


Não posso viver longe do Teu amor, Senhor

Não posso viver longe do Teu afago, Senhor

Não posso viver longe do Teu abraço, Senhor!”


(Abraça-me - David Quinlan)

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Você é maravilhoso!

Quando saímos do útero de nossa mãe, logo choramos desesperadamente. Isso com certeza é inevitável, pois lá dentro é tão bom, tão aconchegante e quentinho que não dá a mínima vontade de sair. E me desculpe quem discordar, mas se você discorda é porque nunca teve medo do novo. O ponto é justamente esse: medo do novo.

Ao sermos retirados do nosso aconchego entramos em desespero, pois não sabemos o que nos espera, o que vai acontecer, ainda que tão pequeninos não tenhamos nenhuma noção disso, no fundo é esse medo que ronda os nossos sentidos e emoções. Mesmo que a experiência da nossa concepção não tenha sido boa ou até mesmo rejeitada, é lá que nos sentimos protegidos de um mundo que não conhecemos e que não temos vontade de conhecer. Por que (repito mais uma vez) lá é bom, muito bom! Ninguém pode te machucar, ninguém pode te ferir.

Muitas pessoas não foram geradas com o amor que deveriam ser geradas. E mal sabem que muitos traumas que carregam hoje são fruto dos sentimentos, das coisas que sua mãe viveu durante o momento de sua gestação. Quantas pessoas não se sentem amadas, queridas.. muitos se sentem sempre rejeitados. Isso tudo pode ser proveniente do que nossas mães viveram durante o momento tão lindo em que nós fomos tecidos por Deus.

Sim. Deus nos teceu, nos criou no útero de nossa mãe. Não importa se éramos bem vindos ou não. Mesmo que a nossa mãe tenha sido pega de surpresa e não desejasse o nosso nascimento. Saiba que foi Deus que te fez. Deus sonhou com você! Antes mesmo de você ter sido gerado, Ele já te amava! Você é uma pessoa MARAVILHOSA! Diga isso pra você mesmo: EU SOU MARAVILHOSO (a). Mesmo que minha mãe ou meu pai não tenha me querido, Deus me quis e me ama! Eu sou maravilhoso (a)!

Não importa o que o mundo ou as pessoas te disseram. Deixe tudo isso de lado agora. Não importa se um dia te disseram que você não presta para nada ou que você não vale nada. Não importa! Jesus está agora diante de você te estendendo os braços. Te oferecendo amor. Um amor que você não vai encontrar em nenhum outro. Só nEle, em Jesus!

Os braços de Jesus são tão cheios de amor e estão tão, tão, tão... abertos que você pode correr ao seu encontro. Você pode voltar ao lugar de aconchego. Não é útero materno. Mas é ainda melhor que isso: são os braços de Jesus. Esse é o melhor útero que pode existir. Você pode agora e em todo momento se lançar nesses braços, pode se apertar contra o coração de Jesus e ouvir as batidas do seu coração, o seu respirar. Cada batida do coração de Jesus é um: EU TE AMO, FILHO! VOCÊ É QUERIDO! EU SONHEI COM VOCÊ. VOCÊ É MARAVILHOSO! VOCÊ É OBRA DE MINHAS MÃOS!

Encontre nos braços de Jesus o seu aconchego, o seu afago, o seu amor infinito. Você está agora envolvido por seus braços, assim como o útero, a placenta envolve e aquece o bebê, Ele te aquece! O amor de Jesus te aquece agora. Quanto mais perto dEle você estiver, mais amado você será. É como uma fogueira que ao colocar mais lenha as chamas ficam maiores e mais intensas. A chama de amor que existe dentro de você está sendo reascendida. Basta você deixar, pois Ele te ama e quem ama deixa o outro escolher. Escolha morar no abraço de Jesus, nos braços de amor até o fim.

Ele simplesmente e incrivelmente te ama e não te rejeita jamais!

Te ama, te ama, te ama, te ama, te ama, te ama e te ama mais, mais, mais e mais!!!




“Fostes vós que plasmastes as entranhas de meu corpo, vós me tecestes no seio de minha mãe. Sede bendito por me haverdes feito de modo tão maravilhoso. (...) conheceis até o fundo da minha alma.”

Salmos 138, 13-14

sábado, 13 de agosto de 2011

Nada pode impedir

“Nunca houve noite que pudesse impedir

O nascer do sol e a esperança

E não há problema que possa impedir

As mãos de Jesus prá me ajudar.”

(Sou um milagre - Banda Louvor e Glória)

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

À uma menininha de cinco anos


Grita, chora e faz birra. No fundo você sabe, e todo mundo a sua volta também sabe, que você não passa de uma menininha de apenas cinco anos pedindo a atenção de seu pai. Não é culpa sua. Você não precisa se sentir culpada de ser assim. Não deixe que a culpa te consuma ou te faça ir para longe dos braços que querem te acolher. Não existe ninguém que possa que te apontar o dedo e dizer que você é assim por escolha sua. Se fosse por sua própria escolha, você não teria escolhido ser assim. Como muitas pessoas que carregam tanto peso dentro de si mesmas, não optaram por carregar esse peso, você também não optou. Foram apenas as duras circunstâncias da vida que te fizeram uma criança por dentro e algumas vezes externada com suas atitudes.

Fisicamente você não parece uma menininha de apenas cinco anos, mas por dentro só você sabe o quanto essa tal menininha está gritando, fazendo barulho e querendo a atenção que nunca recebeu. Essa menininha vai até a superfície quando você externa todos os sentimentos escondidos e guardados pelo medo de não ser compreendida, pelo medo de não ser aceita ou quem sabe acolhida nos momentos de maior carência.

Carência. Essa é uma das melhores palavras que podemos usar em relação à você, menininha. No fundo, o que você mais queria era um abraço acolhedor e despreocupado enquanto tudo a sua volta parece se desmoronar. Um abraço de pai. Abraço forte, firme e silencioso. No silêncio desse abraço você deseja encontrar paz, quando tudo está conturbado. Você deseja encontrar a certeza de uma proteção. A certeza de que não importa nada o que aconteça, você sempre estará protegida do mundo que está fora ou talvez dentro de você mesma.

Certas atitudes infantis que você tem são só uma forma de dizer: “Eu tô aqui! Me vê. Me ama. Eu quero amor e carinho. Quero atenção!” Não se frustre se esse abraço ainda não encontrou os seus braços. Esse abraço vai chegar até o seu coração no momento certo. Talvez nem exista “o momento certo”. Esse abraço pode ter chegado até você de outra forma. Através de uma palavra, de um olhar carinhoso. Não se prenda mais dentro de você mesma.

Diante de Deus, que é o nosso Pai tão belo e tão cheio de amor, você pode ser essa menininha de apenas cinco anos. Ele não vai te acusar e nem te chamar de infantil, como muitos fazem. Ele apenas vai conversar com você. Vai ser o Pai que te acolhe. O Pai que te ouve. O Pai que te ama e não te acusa. Você pode contar pra Ele os seus dilemas. Afinal, Ele é e sempre será um Pai cheio de amor. Um Pai que é presente e não ausente. Ele é o seu Pai, o Deus de amor. Você pertence à Ele, menininha.

Paz. Muita paz em seu coração!

PS: Essa mensagem não é só para as “menininhas” que existem em tantos lugares, mas é também aos muitos “menininhos” que estão escondidos dentro de cada um de nós.