Quando estamos caminhando pelos caminhos da vida, começamos a notar ao nosso de redor o quanto precisamos decidir, escolher e arriscar. São muitas e diferentes paisagens, se você olha para um lado, há uma bela paisagem, convidativa, com muitos atrativos, mas no fim desconhecidos, que não sabemos onde nos leva, talvez até sejam camuflados.
Se algo está camuflado é porque esconde em si um desejo de se esconder, de não mostrar o que realmente é, a sua essência. Talvez as “camuflagens” desses caminhos estão nos atraindo, nos seduzindo de uma forma que estamos nos rendendo e seguindo, julgando ser o melhor caminho, por ser o mais belo e atraente. Mas será que realmente esse é o melhor caminho? Será que não podemos usar esse pensamento: “Nem tudo que reluz é ouro”.
As ilusões, o brilho e a camuflagem nos cegam, pois quando estamos caminhando não queremos sofrer, não queremos passar por dificuldades, pelos espinhos que nos machucam, mas que também nos curam e nos ensinam a viver e a ser aquilo que Deus realmente quer que sejamos: projetos do seu amor.
Esse mundo está cheio de ilusões, e é necessário que tenhamos discernimento. Agora é o momento de arrancarmos a camuflagem, de tirarmos o cenário que nos foi apresentado, é hora de ver o que realmente é o caminho que escolhemos seguir. Não podemos consumir em nós o desejo de viver somente pelas alegrias momentâneas dessa vida. Se no começo esse caminho é bom e agradável, para nos atrair e seduzir, no final vamos provar daquilo que ele nos reserva, que por sinal não vai ser tão bom assim.
É necessário decidir. E decidir não é fácil quando se têm várias opções, que nos convidam e que não é preciso fazer nenhum esforço. A indecisão bate à porta quando observamos todas as “opções” que estão à nossa volta. Tudo pode parecer confuso, irreal, sem direção e sem rumo. Mas mesmo estando assim, talvez perdido no caminho, é mais que necessário ABRIR OS OLHOS (literalmente falando) e ver o que é ilusão e o que é real. Aquele caminho que vai me fazer conquistar pelas minhas lutas e me levará até a vitória final, ou aquele caminho em que vou “me sentir bem” o tempo todo, mas que não me reserva o fim como o começo da caminhada?
Caminhar não é fácil. E escrever sobre caminhada também não é. Mas o que mais meu coração anseia é por uma decisão, uma decisão sem mascarás, uma decisão “nua e crua”, para que eu possa ver onde estou pisando, o que estou vivendo e aonde isso vai me levar.
Comece a se questionar: Que caminho estou seguindo? Aonde isso vai me levar?
Que a LUZ daquele que ressuscitou ilumine a sua visão e faça abrir os seus olhos para ver a realidade dos caminhos da vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Traga um sorriso ao meu coração :)