domingo, 22 de maio de 2011

O toque de Deus


Não existe palavras para explicar ou para resumir o que o coração de uma pessoa sente ao ser tocada por Deus em qualquer circunstância de sua vida. Definitivamente nós não fomos criados por um Deus que é ausente. Ele é sempre presente, sempre está por perto, segurando nossa mão e firmando nossos passos nos caminhos da vida. Se nossa alma está tão privada desta certeza incontestável é porque nossos sentidos estão manchados pela falta de confiança em Deus, em sua presença e em seu amor. O amor próprio e a auto-confiança tem tomado o lugar do amor e da nossa confiança em Deus. Aquilo que deveria ser dEle está centrado em nós mesmos.

Nossas imperfeições têm feito com que nos afastemos dos braços cheios de amor de Deus. E inevitavelmente estamos deixando de confiar nEle independente das circunstâncias que estamos vivendo. Não basta confiar e acreditar que Ele está nos tocando apenas nos momentos de alegria, de primavera. É preciso ter uma confiança sem medidas, uma confiança que não tenha limites, algo que seja sobrenatural. Não podemos mais viver de algo natural. Pois para o mundo, o normal seria acreditar que Deus está conosco apenas nos momentos bons. Mas não é assim!

Deus toca em nosso coração. No momento em que nossos pés estão cansados de tanto pular de júbilo e alegria. No momento em que nossos pés estão desfalecendo, feridos e machucados pelas pedras pisadas durante o percurso do caminho. Em todo tempo Deus está a nos tocar com seus dedos, com sua mão. Um toque leve, suave, doce e tão cheio de amor. É quase imperceptível, mas é real. É hora de tirar as vendas dos olhos para enxergar a mão de Deus diante de nós, bem perto. Ele é tão constante e tão fiel. Ele é lindo.

Enquanto estamos felizes, Ele estende a mão para nos cumular de mais bênçãos e alegrias. E quando estamos tristes e machucados, Ele estende a mão para nos curar, para derramar uma balsamo de cura. Esse balsamo penetra em nossas feridas e nos mostra que o amor de Deus é maior que tudo que nos acontece.

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